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Menino de 11 anos é atingido de raspão por bala perdida instantes após virada de ano, em Foz do Iguaçu


O que era para ser um encontro entre familiares para a chegada do novo ano, se transformou em momentos de angústia para uma família de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, na madrugada de quarta-feira (1º). Um menino de 11 anos foi atingido de raspão por uma bala perdida.


"Tinha dado meia-noite, era por volta da 0h10 e meu filho deu um grito, ele estava na minha frente e graças a Deus ele estava meio arqueado, assim para frente e deu um grito. Só que como meu irmão estava com champagne, eu achei que tinha batido a rolha do champagne nas costas dele", relatou ao g1 a mãe da vítima, que preferiu não ser identificada.

"Ele deu um grito, ai minha sobrinha disse 'tia, é uma bala'. A bala caiu no chão, antes passou de raspão nas costas dele e depois no pé dele. Se ele estivesse um pouco mais em pé, não gosto nem de imaginar, teria sido muito grave", relembrou a mãe da vítima.


De imediato, a família tirou a camisete do menino para verificar o ferimento e na sequência colocaram gelo. O menino, muito assustado e sentindo dor, foi levado para atendimento médico.


No atendimento, o profissional de plantão constatou que felizmente a bala atingiu o menino apenas de forma superficial.


"O médico ficou incrédulo a hora que a gente chegou, ele falou que nunca viu isso e questionou onde estávamos. Eu disse que em casa, em apenas 10 pessoas", relembrou a mãe.


Após limpeza e curativo do ferimento, o menino foi liberado para ir para casa, onde está em recuperação e passa bem, apesar do susto, frisou ao g1 a mãe da vítima.


Menino de 11 anos é atingido por bala perdida durante virada de ano no PR — Foto: Arquivo pessoal


Situação inaceitável


Para uma tia do menino, dona da casa onde foi registrado o caso, a situação é inaceitável. A suspeita da família é que alguém tenha atirado para cima durante a virada de ano.


"Foi um absurdo, a gente está horrorizado, ficamos em choque, a gente nunca espera isso, ainda mais em uma cidade como a nossa, a gente espera isso de capitais, outros lugares. [...] Fogos já são horrorosos, agora dar tiros para comemorar é absurdo demais", disse a tia ao g1.

A família contou ao g1 que ainda não registrou Boletim de Ocorrência (B.O.), mas que pretende confeccioná-lo.


Fonte: G1 Paraná.

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