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Mulher filmada três vezes saindo de mercado com carrinho cheio sem pagar é indiciada por furto qualificado, diz delegado



A mulher de 41 anos que foi filmada três vezes saindo de um mercado com o carrinho cheio sem pagar foi indiciada por furto qualificado. A polícia considerou que o crime foi agravado pelo fato de ela ter enganado os funcionários do estabelecimento, em Prudentópolis, na região central do Paraná.


Segundo ele, a mulher se manteve em silêncio durante o interrogatório da polícia. Não há confirmação se ela cometeu os furtos para consumo próprio ou para revender os produtos.


O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que vai decidir se denuncia a suspeita à Justiça.


A mulher está presa preventivamente desde 29 de janeiro. Quando ela foi detida em casa, os policiais encontraram cerca de R$ 10 mil em produtos que, de acordo com as investigações, foram furtados do local em diferentes dias.


Como há itens vencidos há meses - alguns desde setembro de 2024, por exemplo - o delegado suspeita de que a mulher tenha cometido outros furtos além dos três que foram filmados e anexados ao inquérito.


O nome da mulher não foi revelado e o g1 tenta contato com a defesa dela.


Polícia encontrou cerca de R$ 10 mil em itens furtados na casa da mulher, segundo delegado


Saindo com carrinho cheio sem pagar


Vídeos da câmera de segurança do supermercado mostram que a mulher saiu de um mesmo mercado com o carrinho cheio de compras, sem pagar, por pelo menos três vezes.

Em uma das ocasiões, ela chega a voltar segundos depois para pegar sacolas.


Os casos aconteceram nos dias 24 de novembro e 8 e 22 de dezembro de 2024, e os vídeos mostram que ela agiu da mesma forma em todas as vezes: parando por alguns segundos em uma gôndola perto da porta para disfarçar a saída.


Apenas na última vez um funcionário suspeitou do que havia acontecido e impediu o furto. Ele estava na área externa do supermercado e cerca de 40 segundos após a mulher sair pela porta, o profissional entra correndo e aciona outros colegas.


Nesta ocasião, ela foi presa em flagrante e liberada após pagar fiança, conforme explica o delegado Rodrigo Cruz dos Santos.


"Se demonstrou que, caso ela continuasse solta, provavelmente ia continuar cometendo os crimes. Então foi representado pela prisão preventiva", explica.


A Justiça aceitou o pedido da Polícia Civil e a mulher foi novamente detida há uma semana.


Desta vez, como a prisão é preventiva, não há direito à liberação por fiança. O delegado ressalta que as investigações apontaram que nem os seguranças e nem os outros funcionários do supermercado são suspeitos de terem sido cúmplices dos crimes.


Fonte: G1 Paraná.

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